Se refletirmos um pouco mais do que meros espectadores ou caroneiros da organização midiática ou processo de formação estudantil – aqueles que nos diziam “os EUA são os maiores assassinos do mundo” (esquecendo-se de outros holocaustos e atrocidades que já fizeram parte da sociedade) e abafando o fato de Inglaterra, Roma e outros locais, enquanto centros sociais, também desencadearem guerras estúpidas ou piores do que a famigerada “Guerra ao Terror” (tão desprezível quanto o filme da Bigelow, diga-se de passagem).
A sociedade cada vez acredita ou de mais ou de menos na mídia, não existindo meio termo. Ou você aufere informações e idéias de uma sociedade por meio da televisão, noticiários, jornais e outros meios (internet e afins). Ou você ainda é impressionado por aquela áurea estudantil que nos dizia que os EUA são a enfermidade da sociedade. Ou pior, você quer apenas se passar ares de inteligência citando filósofos, condenando a sociedade como um todo e sendo levado pela própria mídia que começou a instaurar um novo processo de informação: o motivo que os assassinos têm para cometer seus crimes. Portanto, bullyng, games e afins tornaram-se ou voltaram a serem os culpados pela mídia para justificar atos homicidas e tratá-los como atos isolados. Lembraram de Manson e o incidente em Columbine? Então...
O problema é quando encontramos na mídia razões para um terrorista ter sido responsável pela morte de milhares de pessoas, apenas por os EUA serem uma organização maléfica ou sendo ainda mais frio: o símbolo capitalista moderno. Condenar um país que sofreu um atentado ou tentar arranjar subterfúgios para ações de um terrorista internacional deveriam ser excomungadas da sociedade e, principalmente, oferecer conseqüências aos envolvidos no dito absurdo.
Se enquanto não havia problema em questionar a chegada do homem a lua (contestações hilárias, diga-se de passagem) ou se o acobertamento de UFOS é uma realidade, começa a haver problema no momento em que você mexe com a morte de mais milhares de pessoas e tenta justificar ações terroristas. O pior é vermos o Chefe do Governo de Gaza, Ismail Haniyeh, falando da política de derramamento de sangue americano como se os adeptos do fundamento xiita fossem baseados em algo diferente. Seria hilário, se não fosse triste!
Os Maias podem estar certos quanto ao fim do mundo em 2012, mas começo a suspeitar que vá ser um fim da própria humanidade e não um processo natural. Chegamos ao nosso próprio fim e somos tão mesquinhos a ponto de quer levar o mundo todo conosco. É, faltam ainda 597 dias para acabar o mundo! A espera será longa.